quinta-feira, 26 de abril de 2012

Triste, o cantor Dicró morreu


Ainda guardo, em minha coleção de vinis, um disco com as melhores canções de Dicró (66), acho que o melhor álbum que já fizeram dele. O cara tinha uma capacidade de criar músicas, sambas maliciosos e engraçados; iguais ao do saudoso Bezerra da Silva, com quem já trabalhou. Gravou quadros para o programa Fantástico, Zorra Total (ambos Globais) entre outros na televisão. Vi a notícia hoje de manhã e fiquei triste. Curtia demais as músicas daquele negrão.
Dicró teve um infarto ontem, enquanto voltava de uma sessão de hemodiálise, num hospital do Rio de Janeiro. Ele era diabético e sofria de problemas conseqüentes desta doença. Que Deus o tenha.

E se o Pedro Leonardo fosse pobre???


Torço pela recuperação do filho do Leonardo, não pelo status midiático, e sim pelo ser humano que ele também é. Agora, imagina se ele fosse um assalariado dependente do SUS? Sorte dele de ser rico, mas, há 2 semanas, um amigo de infância meu faleceu num leito de hospital público, depois de 1 semana em estado de coma. Ele havia sofrido um acidente de moto e a família não tinha condições de transferi-lo para um hospital particular. Ou seja, meu amigo era pobre e não teve os mesmos cuidados que o Pedro está tendo. Se fosse cuidado num Sírio Libanês da vida, igual ao Pedro Leonardo, ao Lula entre tantos ricaços, acho que ele ainda estaria vivo. Agora, copia o que vou escrever. Eu nem curto música sertaneja, mas quem gosta fala que o som do Pedro é muito ruim; não puxaram ao pai, nem ao falecido tio. Sendo ruim ou não, eles vão fazer muito mais sucesso, depois deste acidente. Quer apostar???
Que bom seria se o cuidado e a preocupação com a vida do cantor Pedro fosse independente dele ter participado de um reality show ou ser filho de um cantor famoso.
A impressão que a mídia passa é que devemos cuidar dos ricos, e os pobres que se explodam.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Panicat Careca


O programa Pânico na Band de domingo passado (22/4) mostrou o quanto a fama e a grana fazem diferença na vida de uma mulher objeto. Se a panicat Babi foi capaz de aceitar que raspassem todo o seu cabelo por amor ao trabalho, imagina do que ela não seria capaz.
Pra mim, a atitude que o programa teve, entre raspar o cabelo dela ou perder o emprego como opções, foi de total desrespeito e humilhação. Ela não foi obrigada a ficar careca, mas se não sentasse no colo do Emílio, iria pra rua, como sempre aconteceu. Imagina o bacanal que não deve rolar entre os bastidores. Um pouco antes de rasparem a cabeça da Babi, numa brincadeira de mal gosto que fizeram com as outras panicats, uma delas, quando foi ao banheiro, teve a bunda colada na tampa da privada, enquanto mijava ou cagava. Pior do que isso, tinha uma câmera filmando tudo o que acontecia dentro do banheiro. Imagina os pais dela, reunidos em família, assistindo o programa para ver a panicat filha deles dançar. Será que eles gostaram de ver aquilo?
Pior, mesmo, não é o programa que humilha pessoas por grana e por fama; e sim as mesmas que permitem que tudo isso aconteça em troca de alguns trocados. E viva a bundalização da mulher objeto. No final, eu também contribuo com essa baixaria assistindo o programa.