O programa Pânico na Band de domingo passado
(22/4) mostrou o quanto a fama e a grana fazem diferença na vida de uma mulher
objeto. Se a panicat Babi foi capaz de aceitar que raspassem
todo o seu cabelo por amor ao trabalho, imagina do que ela não seria capaz.
Pra mim, a
atitude que o programa teve, entre raspar o cabelo dela ou perder o emprego
como opções, foi de total desrespeito e humilhação. Ela não foi obrigada a
ficar careca, mas se não sentasse no colo do Emílio, iria pra rua, como sempre aconteceu. Imagina o bacanal que
não deve rolar entre os bastidores. Um pouco antes de rasparem a cabeça da Babi, numa brincadeira de mal gosto que
fizeram com as outras panicats, uma
delas, quando foi ao banheiro, teve a bunda colada na tampa da privada,
enquanto mijava ou cagava. Pior do que isso, tinha uma câmera filmando tudo o
que acontecia dentro do banheiro. Imagina os pais dela, reunidos em família,
assistindo o programa para ver a panicat
filha deles dançar. Será que eles gostaram de ver aquilo?
Pior, mesmo,
não é o programa que humilha pessoas por grana e por fama; e sim as mesmas que permitem
que tudo isso aconteça em troca de alguns trocados. E viva a bundalização da
mulher objeto. No final, eu também contribuo com essa baixaria assistindo o
programa.
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