terça-feira, 18 de maio de 2010

Covardia não é coisa de homem

Tava vendo na tv (já faz 2 semanas), que um policial, após ser agredido covardemente por 2 colegas de trabalho (que é de praxe entre a grande maioria dos “polícias”), por legítima defesa acabou desferindo tiros nos companheiros, onde um chegou a óbito. Covardia lamentavelmente acaba nisso, mesmo. Na TV apareceu a vítima dos 2 covardes algemado e chorando, de arrependimento, talvez. Isso aconteceu em Diadema/SP, mas não achei na net, um link do assunto.

Eu no lugar dele, armado, acho que faria a mesma coisa. Se é que já enfrentei um cara maior do que eu, com uma chave de fenda no bolso, mas não a usei; apesar de ter dado e levado socos. Depois disso, o infeliz, quando me vê, abaixa a cabeça. Isso, pra mim, se chama respeito. Um amigo meu, que estava junto na hora da briga, tentou me ajudar, mas não deixei. Sempre fui homem o suficiente para resolver meus problemas sozinho. Se tivesse deixado o meu amigo me ajudar, talvez o final da história poderia ter sido outro.

Nunca gostei de covardia. Ainda sou do tempo em que brigas se resolviam no braço ou na conversa, sem abusar da fraqueza de outros. Sujeito covarde, pra mim, não é homem; já que ele, por não ter competência de se resolver sozinho, sempre conta com o auxílio de outro (s) covarde (s). Sozinho ele se borra todo, que eu já vi. Na minha cidade ta cheia de gente assim. Alguns folgados pisam no seu calo, não pedem desculpa e quando você reclama, eles chamam a família inteira para ajudar. O que dá pra fazer, numa hora dessas? No meu caso, que já fui agredido covardemente por 3 vezes, nada, já que tenho muito a perder. Tem horas que o engolidor de sapos vive muito mais e melhor. Que graça tem sorrir na cadeia, enquanto a mãe de um covarde chora no cemitério? Nenhuma! Mas tudo tem o seu limite. Minha vida é o que tenho de mais importante. A liberdade é um complemento. De matar ou morrer, eu prefiro viver. Sempre respeitando para manter o equilíbrio. Senão a vida fica louca demais. Né?!

Casos de covardia que acabaram da pior maneira

Vou destacar 3.

O primeiro aconteceu no início da década de 90, onde um grandão folgado tinha costume de agredir os mais fracos. Um dia seu cunhado, cansado de apanhar, resolveu reagir com uma faca. Acabou com o grandão morto e o cunhado preso. O grandão levou a pior, já que perdeu todos os direitos que a vida lhe oferecia.

Outro fato aconteceu na saída de uma lanchonete, onde acontecia um pagode. Alguns covardes socaram um Paraíba dentro do pagode. O Paraíba saiu, mas logo voltou. Tinha mais alguém junto com os covardes que resolveu comprar a briga. Entrou de laranja. No momento que ele foi dar uma voadora no Paraíba, este reagiu com uma faca, perfurando-lhe a barriga, caindo parte de seus intestinos no chão. O garoto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo a caminho do hospital.

Outro caso aconteceu com um professor de capoeira. Parece que a treta foi por causa de sua ex-namorada, que já estava com outro. Toda vez que este profissional saia de casa, voltava estourado, de tanto apanhar. Os covardes se acostumaram a bater nele, toda vez que o viam, até que um dia o pai do capoeirista resolveu se meter na confusão, onde acabou sendo agredido, também. Dias depois (acho que em menos de uma semana), só foi dada a notícia de que o capoeirista havia matado um dos caras que agrediu seu pai. Pô, o capoeirista nem era de briga. Enquanto estavam batendo nele, ainda estava sob controle, mas quando esmurraram seu pai, aí a história mudou.

Dentre os 3 casos, deu pra notar que o ser humano é imprevisível e não se deve desacreditar de ninguém, nem de um cachorro vira-lata. Pisa no rabo dele, pra você ver se ele não te morde.

http://www.4shared.com/audio/AmCLCBJ2/11_De_-_O_Covarde.html

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